Mês de conscientização da leucemia e incentivo à doação de medula óssea

Neste mês, é realizada a campanha Fevereiro Laranja, de conscientização e combate à leucemia e incentivo à doação de medula óssea.

A leucemia é uma doença maligna dos glóbulos brancos, geralmente, de origem desconhecida. Tem como principal característica o acúmulo de células doentes na medula óssea, que substituem as células sanguíneas normais.

Existem mais de 12 tipos de leucemia, sendo os quatro primários: leucemia linfocítica aguda (LLA), mais comum em crianças e jovens, leucemia linfoide crônica (LLC), leucemia mieloide crônica (LMC), e a leucemia mieloide aguda (LMA), aparecem mais em pessoas acima de 50 anos.

Diferentemente de outros tipos de cânceres que acontecem, principalmente, em pessoas de mais idade, as leucemias podem aparecer em qualquer época da vida. Tem sintomas semelhantes a outras doenças e podem ser diagnosticas no hemograma.

Transplante de medula óssea

O transplante de medula óssea pode beneficiar o tratamento de cerca de 80 doenças em diferentes estágios e faixas etárias, e salva milhares de vida.

O grande problema no transplante é a compatibilidade. Para que esse procedimento possa ser feito, é preciso que a medula do paciente e do doador sejam compatíveis. Assim como acontece no transplante de órgãos.

Procura-se essa compatibilidade primeiro entre os parentes mais próximos. Caso não seja encontrado ninguém, procura-se nos bancos de medula, como o Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome).

Daí vem a importância da doação de medula óssea. Achar alguém compatível é difícil. Entretanto, quanto mais voluntários, maior a chance de encontrar um doador compatível.

Como se tornar um doador

Procure o hemocentro mais próximo e agende uma consulta de esclarecimento ou palestra sobre doação de medula óssea.

Será necessário um cadastro para o Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (REDOME) e coleta de uma pequena quantidade de sangue (10ml) do candidato a doador para análise, e posteriormente cruzar com o banco de dados de pacientes que necessitam de transplantes para determinar a compatibilidade.

Quando houver um paciente com possível compatibilidade, o doador será consultado para decidir quanto à doação. Por este motivo, é necessário manter os dados sempre atualizados.

Fevereiro Laranja